Joyce Roysen, advogada da empresária Eliana Tranchesi, afirma que as provas de acusação são “escassas e insuficientes” para a condenação dos acusados no caso que envolve a Daslu.
“Estamos tranqüilos em relação a Eliana porque durante o processo ficou provado que suas atividades dentro da Daslu não tinham relação com o setor administrativo da empresa. Por isso, mesmo que tivesse havido qualquer irregularidade, ela não poderia ser responsabilizada pessoalmente”, afirma.
Segundo ela, após as alegações finais oferecidas pelo Ministério Público, as partes serão intimadas para apresentar defesa. “Não existe a possibilidade de prisão decorrente de eventual sentença condenatória porque o próprio Supremo Tribunal Federal já declarou a inconstitucionalidade do recolhimento à prisão para apelar. Estamos otimistas em relação ao resultado do caso.”
A Folha não conseguiu localizar os donos das importadoras envolvidas.
“Não temos como nos manifestar a respeito em virtude de não conhecermos o teor desta postulação. De qualquer modo, temos absoluta convicção da inocência do nosso cliente, o que demonstraremos no momento processual adequado”, afirma Fernanda Marques Pires, advogada de Christian Polo (By Brasil). (FF e CR).
Publicado originalmente na Folha de S.Paulo.